13 de mar. de 2010

SEAE denuncia assoreamento e suspeita de crime ambiental em Embu

A Sociedade Ecológica Amigos de Embu (SEAE) foi acionada recentemente por moradores devido aos assoreamentos causados em decorrência as obras do Rodoanel na região. Em entrevista a CBN na última sexta-feira, dia 5, o presidente da instituição ambiental, Leandro David Dolenc, disse estar apreensivo ao descaso das autoridades com o Assunto.
Uma das regioões afetadas por manejo de terras - Jd Magali
Em conversa com o âncora da Rádio CBN, Heródoto Barbeiro, o presidente da Sociedade Ecológica Amigos de Embu colocou que através de denuncias por parte de munícipes eles puderam acionar veículos de comunicação para mobilizarem as entidades civis e o Governo Municipal.

Para Dolenc o manejo das terras sem as devidas precauções está determinando os atuais casos de enchentes na cidade. Segundo o que ele informou ao jornalista da CBN, a cidade vem sofrendo com com a quantidade de caminhões que transportam terra para dentro do município. “Existem moradores reclamando muito de que quando chove tem áreas na cidade que ficam intransitáveis”, denuncia.
Muito barro e poeira - Aterro dificulta a vida dos moradores
Ele indica que há mananciais sendo prejudicadas devido às movimentações de terra e a criação de aterros na cidade. “Com o aterramento você encobre vários olhos d’ água e pequenos ribeirões , que muitas vezes nem constam nos mapas da Defesa Estadual do Meio Ambiente. Você perde muitos recursos hídricos com isso”, alertou.

Dolenc deixou claro na entrevista que os governos atuais do Estado e do município de Embu estão deixando a desejar nesse aspecto. “O que acontece é que existe muito empurra, empurra, entre Estado e Município. Mas na verdade o Estado não tem uma proteção ambiental adequada para a região e o município emitiu muitos alvarás para que esses aterros pudessem ocorrer”, coloca.

Agressão ao meio ambiente

Uma das regiões mais afetadas é o bairro do Jd. Magali, periferia de Embu. Um aterro de grandes proporções vem atormentando a vida dos embuenses daquela região, há mais de nove meses.

Segundo moradores os constantes caminhões transportadores de terra estão destruindo as vias locais e tornando insuportável sua moradia. Para um dos moradores que não quis ser identificado, o constante trânsito dos veículos de carga torna a rua, em sua grande parte de terra, um caos. “Esta situação está insuportável. Quando chove é lama e quando está calor é a poeira, sem falar na fila de caminhões que normalmente acontece em frente a minha casa”, reclama.

Segundo os moradores tempos atrás havia uma placa indicando o alvará da obra. A mesma já foi arrancada. Informações por parte dos trabalhadores no aterro, indicam que a obra não tem data certa para acabar.


Ouça a entrevista da rádio CBN
Link áudio

Veja mais fotos

Aterro devastou o local - Terreno particular















Cosntante trâsito de caminhoes no local

A obra persiste a mais de nove meses - População que sofre

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