12 de dez. de 2008

Eduardo Srur


Com obras em grandes escalas o paulistano Eduardo Srur, vem ganhando notoriedade em transformar espaços públicos e obras de artes "decadentes”. Uma de suas excêntricas abordagens ocorreu  na Av.  Paulista, local de grande congestionamento automobilístico. Sua intervenção foi colocar bicicletas “flutuando”, sustentadas por cabos de aço ao longo da avenida. Outro exemplo foi no rio Pinheiros. Alojou 150 manequins em 100 caiaques. Essa intervenção aludiu à década de 1940, onde o rio era habitado dessa prática.



 


link foto: http://planetasustentavel.abril.co. shtml)
 

Uma de suas novas obras denomina-se “Sobrevivência”. Com coletes salva-vidas vestiu monumentos como o Borba Gato, obra de Julio Guerra, 1963, localizado na praça Augusto Tortorello de Araújo, e no Monumento a Independência,1922, de Ettore Ximenes no parque da independência.

Com irreverência e de forma inovadora, Eduardo está causando discussão no meio artístico, onde para alguns sua forma de representação artística fere com a “aura” das obras "vitimas" de suas imaginação. Porém, para o público leigo suas intervenções são motivos de atenção e risos. Sua criatividade tem sido eficaz sobre a opinião pública no geral. Contudo, assim como ele, outras formas de intervenções ao ambiente público tornam-se motivo de protesto e admiração.

24 de out. de 2008

Sem credencial






O terço









Banda que estava fora dos palcos ressurgiu na Virada Cultural com grande público

Estava no show quando um amigo me lançou a ousadia: “por que você não tenta uma entrevista com os caras da banda”, de logo soltei a reposta: ”impossível”. Por tal como proposta lançada pela jornalista Lia Rangel na reunião de pauta no OBORÉ, estava de olhos atentos para qualquer ocorrência fora do comum. Foi quando percebi que ao lado do palco havia um segurança liberando passagem para pessoas inerentes a produção do Show. Por ímpeto, me distanciei dos colegas e fui até o segurança. Identifiquei-me como correspondente do Radar Cultura, pedindo para fazer três ou quatro perguntas ao vocalista da banda O Terço, Flávio Venturini. Eram elas:


  • O que é voltar depois de tanto tempo sem estar nos palcos?
  • O que você esta achando da Virada Cultural? 
  • Como surgiu a proposta em tocar na virada? 
  • Qual banda você gostou de saber que estaria na Virada Cultural, além do Terço?
Doce ilusão. Apesar de ter conseguido adentrar à área restrita, chegando ao fundo do palco, fui barrado pela produção que me solicitou a credencial para poder entrevistá-lo. Tentei a 'arte' da persuasão, más sem possibilidades. O auxiliar de palco (esqueci o nome) tentou ser a ‘via' que possibilitaria fazer as perguntas. Deixei-às com ele para que repassasse ao Flávio. Veio outro ‘cara’ da produção e me disse que só com a tal da ‘credencial’, devolvendo-me o papel com as questões. Abro o debate sobre o distanciamento entre o público e a esfera artística onde, por vias burocráticas, somos impedidos à sua aproximação e, decorrente a isso, distante das opiniões as quais muitas vezes nos são passadas de forma 'caricatural' ou convertidas para mídias de massa sem real aproximação ao público.

Acrescentando...

Foi muito bom ver o desempenho da banda tendo como guitarrista convidado, Cláudio Venturini (da banda 14 Bis). Ver o Sérgio Hinds tocar de braço engessado foi estonteante!

Mais sobre a banda: http://www.oterco.com.br/

[Matéria feita para o Radar Cultura na virada cultural de São Paulo em 2008]

Por: A. Oliveira

19 de set. de 2008

Apenas uma conversa,





“... poderei dizer que lutei, que vivi e não apenas fiz peso na terra”.










helton says:

e ai veio

Ale says:

fala mano!

Ale says:

blz?

helton says:

Trabalha mais não cara?

Ale says:

rs to doente,,,

Ale says:

Fiquei em casa,, e,

Ale says:

Gripe..

Ale says:

To aqui tentando melhorar meu texto. Resenha.
Helton says:

ah, seu vagabundo, gripe não é doença

helton says:

manda pra eu ler

Ale says:

olha awe.

You have just sent a nudge.

Transfer of "resenha - Alexandre_ imagem poética.doc" is complete.


...  



[[[FILME RETRATADO]]]
helton says:

perai que eu vou ler seu texto

Ale says:

ta

helton says:

Legal, bem acadêmico, só dá uma revisada nas vírgulas e umas coisinhas assim

helton says:

deixa eu ver se entendi: a resenha é uma relação de algum texto com o filme?

Ale says:

aham..

Helton sent 19/9/2008 19:30:

e também o papel centralizador da imagem em nossa sociedade atual?

Ale says:

oo me fiz entendivel.. rs

helton says:

tá, isso é o básico... ficou muito bom, mas cuidado com os excessos de adjetivos

Ale says:

bom é uma critica a perpetuação e o contraponto, ou seja, a "desvinculação" da imagem, onde ela em certos aspectos é fixada e exaurida por outras rapidamente.



helton says:

dá pra entender tb que as imagens elas se sobrepõe, quase que como uma guerra constante

helton says:

mas, como não é muito a minha área eu acho que quem é da área vai entender melhor

Ale says:

no personagem do filme, é uma mulher. estrelas de filmes mudos, onde sua imagem é perpetuada a ela, porem está no ostracismo em relação ao mundo "real" ..

helton says:

você pode dizer que esse vazio que a imagem proporciona ao ser rapidamente substituída por outra reflete o vazio existencial da sociedade consumista

Ale says:

digo isso mais ou menos no fim..

helton says:

sim, somos as aparências

helton says:

somente

helton says:

Mas em termos psicológicos e fato que nossa condição inconsciente, com fato de estar alegre ou triste é determinante em nossa aparência externa, claro, isso pra quem olha as pessoas e não apenas as roupas, sendo assim, nossa imagem sempre estará condicionada ao nosso estado de bem estar

helton says:

nossa, estamos parecendo um bando de intelectual chato

helton says:

hahahahahaha

Ale says:

rsrs,,

Ale says:

eu chato..

Ale says:

rsrrss

Ale says:

então mas isso sempre foi inerente ao ser humano, mas no nossos tempos.. isso cada vez mais é mais forte.. mais determinante...

Ale says:

dai entender os problemas atuais como depressão e essas desfiguração do ser é mais complicado,,

helton says:

sim, por isso que eu digo, a vingança nunca é plena, mata a alma e envenena

Ale says:

por isso hje.. por exemplo.. na hora de vc achar uma garota, ( só um exemplo), antes... o que contava era talvez o que vc era enquanto presença.. enquanto vc mesmo..

Ale says:

pra mim hje, já é mais a imagem que vc passa a essa outra...

Ale says:

as mulheres,, ( as medianas,,) olha mais o status,,

helton says:

zuera

helton says:

vamo falar serio

Ale says:

o fato de ela (enquanto imagem) se apoiar na imagem do homem,,

helton says:

é que tudo complementa a imagem ficcional

Ale says:

é mas hje os estereótipos são outros..

helton says:

não o que você é mas diante do que você passa a imagem que formam de você, imagem estereotipada é claro

Ale says:

hje.. vc tem que certos atributos que a mídia estandardiza para poder estar nos parâmetros. que elas.. “querem”..

Ale says:

e só querem.. por esses parâmetros...

Ale says:

é aquela coisa de imposição...

helton says:

então, são padrões estéticos e comportamentais pré- fabricados

Ale says:

isso...

helton says:

você acaba se encaixando em algum deles

Ale says:

dai temos que ter estratégias.. para entrar no mercado,, rs

helton says:

falta espaço para o diferente,

Ale says:

meu, vo ficar doido..

Ale says:

rsr

helton says:

relaxa, procura um livro chamado a sociedade do espetáculo

helton says:

é de 1968

Ale says:

é já me recomendaram..

helton says:

Guy debord

helton says:

filosofo e participante do maio de 68 na frança

Ale says:

ele ensina conquistar garotas rsrsrs

helton says:

o que a igreja representou em termos de poder e imagem durante a idade média e deu coesão a sociedade feudal agora é papel do espetáculo, por isso, nascimento, morte, farsa, tragédia, qualquer coisa e qualquer um é transformado em espetáculo

Ale says:

...tudo vira moda..

Ale says:

já não mais a causa, mas sim a estética da camiseta que importa,,

helton says:

vira produto, pro capital vender e fazer mais lucro

Ale says:

As pessoas não se perguntam isso,,,?

helton says:

pra isso o capitalista inventou o marketing e a propaganda pra estimular o consumo, criar modas tendências

helton says:

as pessoas se conformam

Ale says:

"será que eu usando essa imagem ajudo à causa, ou ao capitalismo imagético,,:?

helton says:

você tem que ser critico

helton says:

conheço jornalistas socialistas

helton says:

a gente pode até não conseguir fazer nada, mas não podemos nos conformar

Ale says:

é isso ai...

helton says:

o mundo como nós conhecemos é uma ilusão e precisa ser "destruído" para que nasça uma sociedade mais justa e igualitária

Ale says:

sou adepto da camiseta branca e da língua inflamada rs

helton says:

pra isso aqueles que detém o poder precisam se detidos e a própria estrutura que legitima esse poder deve ser derrotada, de outro modo jamais poderemos ver o mesmo sol brilhar para todos os povos de forma igual

helton says:

por isso não acredito no processo eleitoral, pois ele está condicionado as regras do jogo e as regras do jogo são criadas pra que essa elite que ai está continue no poder

helton says:

a democracia é a ditadura dos que estão no poder, ou seja, a ditadura do grande capital

helton says:

que precisa ser destruída pelo povo

helton says:

quem não tem dinheiro não participa da democracia, muito menos da globalização

Ale says:

Cara, quando penso sobre isso, imagino que nós... que pensamos de certo diferente, deveríamos nos postar diante disso, mas ao fazer isso nos tornamos iguais, digo, o sistema capitalista, ele se molda e na configuração de um todo, ele se auto adapta as mazelas geradas por tal, veja cuba,,,

helton says:

não fala mal de Cuba que tá tudo bem, fala da China

Ale says:

olhe o cenário atual , veja o nível dos "investimentos" realizados nas economias do mundo para que o sistema não pare...

Ale says:

casa dos bilhões...

Ale says:

que seja,,

helton says:

nós, não podemos fugir da estrutura que vivemos, mas temos de criticá-la, temos de sofre junto com os mais pobres que estão as margens do mundo globalizado,

Ale says:

cuba china,,, nenhuma se constitui na forma de uma família cristã... ou uma civilização do amor.. rs

helton says:

temos que nos compadecer dos mais fracos, por os pés na lama, sofre com as injustiças, gritar com os que reivindicam sua própria vida

Ale says:

mas ai penso.. isso não se configura no "dar esmola" ..

Ale says:

vc não vai à raiz da questão,,, e fica querendo ajeitar a rebarba,,

helton says:

Deus está muito mais nas condições igualitárias em que vivem os Cubanos do que na individualidade da sociedade capitalista

helton says:

jamais, não foi isso que eu disse

Ale says:

o errado é o sistema o qual já determina que uns passem fome e outros tenha para esbanjar..

helton says:

o que eu disse é sofrer junto

helton says:

é não abandonar as pessoas

helton says:

e a gente não se prostituir para o grande capital

helton says:

e lutar para acabar com as desigualdades, mas não através do voto e sim da revolução, por isso uso minhas aulas pra abrir os olhos das pessoas e que sabe no futuro não teremos uma base popular mais preparada pra revolução

helton says:

é um trabalho de beija flor apagando incêndio mais conheço outros como eu

helton says:

temos que tentar

helton says:

por o povo na rua já assusta a classe média

Ale says:

acho que o ser humano age pela barriga, digo pois se vc observar a conduta do brasileiro é a configuração do cada um por si, ou seja, eu faço: mas só se a mim tiver alguma vantagem .. inerente,,

helton says:

nem sempre foi assim, o capital individualiza as pessoas, outras sociedades tinham uma visão coletiva e é isso que nos falta

Ale says:

e sempre é assim, enquanto há uma possibilidade de sair ganhando, que seja mínima, o cidadão não se revolta..

helton says:

não existe os direitos do indivíduo, isso é errado

helton says:

deve existir os direitos coletivos

Ale says:

e quando se revolta, vê se sozinho sobre a causa,,, dai entra a imagem...

Ale says:

os ícones ajudam.

helton says:

temos que mudar isso, talvez a nossa geração não veja os resultados, mas se lutarmos um dia a mudança vai acontecer

Ale says:

imagina se não existisse Jesus. sua imagem...

helton says:

Cristo é exemplo de coletividade, poderia ter feito tudo sozinho mais quis estar com todos

helton says:

da mesma forma temos que lutar pelo povo e com o povo e não por nós

helton says:

se conseguirmos uma maioria pensando assim poderemos transformar as coisas, pensando no coletivo

helton says:

eu nunca vivi num outro tipo de sociedade e sei que essa não dá certo, é uma merda, injusta; por isso, quero, junto com meu povo, ter a oportunidade de viver num outro tipo de sociedade

helton says:

e ai, meu caro ou a gente vai pra cima do jeito que der, ou para com o discurso hipócrita ( que muita gente faz) e se rende ao capital

helton says:

eu desejo do fundo do meu coração que os mais podres dos burgueses possam assistir a sua queda, e ver o povo no poder

Ale says:

é .. nossa utopia contemporânea..

helton says:

mas é possível, outros povos já conseguiram e hoje, vendo os erros e os acertos deles podemos criar juntos, todo o povo, uma sociedade mais justa

helton says:

não esqueça que nada cai do céu, então é preciso haver luta, para haver transformação, ficar lamentando e pensando se vai dar certo ou não é o que os capitalistas querem

....



LIVRO CITADO [LINK]



A SOCIEADE DO ESPETÁCULO - Guy Debord

http://www.cisc.org.br/portal/biblioteca/socespetaculo.pdf



PENSE, REFLITA, MUDE!







 

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